segunda-feira, 21 de julho de 2008
Torneio AFA
O nosso Grande Farense Participou na Taça AFA neste fim de semana terminando o torneio na 3ªposição depois de bater o Louletano por 1-0.
O Farense teve uma prestação bastante positiva tendo em conta o pouco tempo de preparação e ao facto de os seus adversários serem de divisões superiores.
O torneio foi vencido pelo olhanense ao derrotar o Portimonense por 2-0.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
Torneio Futsal SS
O torneio foi vencido pelo Grupo Abuissa o qual derrotou na final a Velha Guarda por 4-2, embora seja de salientar que o periodo de descanço para a equipa da velha Guarda não foi respeitado, tendo realizado a final sem algum descanço depois de uma meia final ao sol das 17h, tendo em conta que os anos ja vão pesando nas pernas até nos batemos muito bem tendo estado em vantagem, faltando o pulmão na parte final do jogo, altura em que foi resolvido o jogo.
Mas aqui fica a merecida honra ao grupo Abuissa.
Grupo A
Classificação
1- Grupo Abuissa
2- Velha Guarda
3-Grupo Porno/Grupo Praia
Resultados
-Grupo Abuissa 7-4 Grupo Porno/Grupo Praia
-Grupo Abuissa 7-3 Velha Guarda
-Velha Guarda 6-2 Grupo Porno/Grupo Praia
Porno / Praia de Faro
Velha Guarda
Grupo Abuissa
Grupo B
Classificação
1-Legião Boda
2-Nova Guarda
3-Ragazzi
Resultados
-Ragazzi 4-5 Nova Guarda
-Ragazzi 5-10 Legião Boda
-Legião Boda 4-4 Nova Guarda
Legião Boda
Nova Guarda
Meia Final
Grupo Abuissa 4-1 Nova Guarda
Meia Final
Velha Guarda 6-0 Legião Boda
Final
Grupo Abuissa 4-2 Velha Guarda
Vencedor- Grupo Abuissa
O acampamento
O árbitro
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Pré- época
Passado este pequeno período de férias “ silly season”, o nosso grande Farense vai voltar aos trabalhos dia 14 de Julho, preparando-se para a difícil época que se avizinha.
Nesta pré-época já estão marcados alguns embates, cujas datas aqui deixo:
Taça do Algarve
Dia 19 de Julho
grupo A, no Estádio de S.Luís, em Faro: Lagoa-Farense (18h00), Portimonense-Lagoa (19h00) e Farense-Portimonense (20h00);
grupo B, no Estádio Municipal de Loulé: Beira Mar de Monte Gordo-Louletano (18h00), Olhanense-Beira Mar de Monte Gordo (19h00) e Louletano-Olhanense (20h00).
Dia 20 de Julho
jornada final, no Estádio de S.Luís, em Faro: apuramento do 5º e 6º
classificados (19h00), apuramento do 3º e 4º (20h00) e final (21h00).
Dia 2 Agosto- FARENSE – Campinense ( Estádio de S.Luís )
Dia 6 Agosto- FARENSE – Ayamonte (Estádio de S.Luís)
Dia 9 Agosto- FARENSE – Lagoa
Dia 13 Agosto- Apresentação - FARENSE – Olhanense
Dia 17 Agosto- Ayamonte - FARENSE ( Ayamonte)
Dia 18 Agosto – FARENSE – Bristol City ( Estádio de S.Luís)
Desde sempre...FARENSE...para sempre!
domingo, 6 de julho de 2008
Viagem ao mundo Ultra - Parte 3
Euro 2000 Holanda – Bélgica
“Ao contrário da grande maioria do pessoal que vou conhecer e com quem vou conviver na Holanda e Bélgica, eu sou primeiro português e depois sportinguista.
O resto do pessoal ostenta símbolos e define-se sobretudo como NN e benfiquista ou Juve Leo e sportinguista. Não que eu os condene – aliás, em certos momentos até os invejo. Nos dias que correm não é o local em que vivemos, os bens que possuímos ou mesmo a família que os identifica.
Antes os amigos, sobretudo aqueles com quem partilhamos, de uma forma activa, os interesses comuns.
O futebol e os clubes são os elementos que mais forças mantêm na sociedade portuguesa do ano 2000 – mais do que a política e outros interesses da dita sociedade civil (antes, dos lobbies sócio-económicos e coorporativos que a enformam).
Não é por acaso que vivemos num país em que a politica só chega aos ouvidos dos comuns mortais através de notícias escandalosas e da caricatura inteligente da contra-Informação, que nos demonstra, através de sósias, o ridículo de Guterres, Durão ou Portas.
Nas claques vive-se, pois, uma união e uma camaradagem por vezes mais forte do que os laços familiares e as amizades mais convencionais.
Fico sentado perto de lugares de imprensa, por baixo da qual, à minha esquerda se encontram alguns romenos (que suponho VIP). No sector à minha direita estão os portugueses endinheirados – que pagaram vinte contos sem pestanejar – para quem quase tudo parece enfado e contenção. Gente de pouca fé futebolística, provavelmente respeitáveis sócios de clubes nacionais, vão ali pavonear o se estatuto e o seu dinheiro como se estivessem num jantar de gala; fazer-se notados, sorrir, ver e serem vistos pelos seus pares. Sentindo-me completamente deslocado, não terei qualquer pejo em entrar no verdadeiro espírito do jogo, em sinal de abandono da carapaça da indeferença quotidiana: berro, insulto os adversários, praguejo em português vernáculo.
De tal forma que rapidamente se me cola um tipo que, mesmo sem grande experiência nestas coisas, reconheço ser um policia à paisana. ”
in "Viagem ao mundo ultra"
Os fundadores
Viagem ao mundo Ultra - Parte 2
Euro2000 na Holanda e Bélgica
“Conhecem aquela frase lapidar com que o filme trainspotting, se define o efeito da heroína: “ Considerem o vosso melhor orgasmo, multipliquem-no por mil e mesmo assim não chegam sequer lá perto”? Para mim, o euro 2000teve momentos desses.
A pura adrenalina, a magia do golo, os noventa minutos a cantar, a saltar, a sorrir, a abraçar os amigos (e os desconhecidos), a agitar os braços, a bandeira, o caschecol – nada, ou quase nada, substitui esses efémeros mas lendários instantes, lendários então, lendários para toda a eternidade.
Sexo, dinheiro, sucesso, viagens, conhecimento – tudo se reduz a pó perante a amizade, a partilha, a loucura das bancadas.
Para tal não são necessários os recursos à violência, às drogas, ao álcool, à diluição da vontade própria da multidão.
Não, o próprio jogo inebria, entusiasma mesmo quem esteja a fazer a festa sozinho (como me sucedeu no Portugal-Roménia).
Dai que se possa afirmar que o individuo, nunca estando só no estádio, não perde a consciência da sua singularidade, das suas emoções, que se multiplicam – à apoiar a selecção do seu país.
Assistir a um jogo de futebol de forma activa e participativa requer muita energia, muita voz, nervos de aço (para os momentos difíceis), capacidade de adaptação (aos maus resultados) e uma entrega total á festa. Ao suar num estádio, como se suou na Holanda, ao gastar rios de dinheiro e dormir mal em parques de campismo infestados, o verdadeiro adepto – o ultra – atinge o pico da sua existência, deixa para trás a camada d epiderme que enverga no dia-a-dia. Sobe um degrau mais em direcção ao paraíso que está reservado para quem, durante um infinitesimal lampejo da história do universo, agarra a vida pelos cornos e é senhor do seu destino.”